"O Estado francês está a estudar o resgate do grupo automóvel PSA Peugeot Citroën devido à sua situação financeira, à queda das vendas de 13% no primeiro semestre e perante a necessidade da empresa despedir 10 mil trabalhadores.
Segundo a imprensa francesa, o Governo de François Hollande, que também tem 15% da Renault, poderá estar a estudar uma entrada no capital da PSA, uma forma de 'resgatar' o grupo automobilístico controlado pela família Peugeot, com 25,2% do capital e 37,9% dos direitos de voto.
A situação do segundo construtor europeu, logo a seguir ao grupo Volkswagen, "é crítica", refere a EFE, agravada depois de a PSA ter anunciado que necessita urgentemente de reduzir mil milhões de euros adicionais nos custos da empresa.
A possibilidade de um 'resgate' à Peugeot Citroën foi admitida por Philippe Bonnin, um influente político socialista francês, próximo de François Hollande, e que colaborou na coordenação do livro branco do setor automóvel que vê "insustentável" a situação que o grupo atravessa.
Philippe Bonnin referiu que "o Estado deverá injetar dinheiro público de forma direta e comprometer-se a participar na solvabilidade da empresa" ou, caso não seja possível, a alternativa seria a concessão de um empréstimo, sendo que, qualquer que seja a solução, o Governo francês deverá impor condições.
Uma delas deverá, segundo o socialista, a Peugeot Citroën comprometer-se a aumentar a sua produção em território francês.
A intenção de 'resgatar' uma das principais empresas francesas surge num momento em que o presidente executivo da PSA, Philippe Varin, confirmou a existência de problemas em algumas fábricas, anunciando a necessidade de uma reestruturação na unidade de Paris, situada em Poissy, que vai reduzir a sua produção do modelo Peugeot 208.
Nos últimos 12 meses, as ações do grupo PSA Peugeot Citroën caíram 72 por cento, situando-se no nível mais baixo nos últimos 23 anos, reduzindo o valor do grupo até aos 2.640 milhões de euros.
Na quinta-feira, o segundo sindicato con maior representação na Peugeot, o Force-Ouvriere, anunciou que, só em França, o grupo destruirá entre oito mil e dez mil empregos, cerca de 10% da sua força de trabalho no país.
A PSA revelou, esta sexta-feira, que as sua vendas caíram 13 por cento no primeiro semestre relativamente a 2011, com 955.000 unidades vendidas, e, apesar dos maus resultados, fora da Europa, o grupo PSA conseguiu uma boa 'performance', exceto na América Latina, onde as vendas caíram 21 por cento. Foi o caso da China, onde as vendas da PSA cresceram 7,0 por cento para 209.000 unidades e na Rússia, em que o aumento se situou nos 17 por cento, chegando a vender 41.000 unidades."
fonte: dn, julho 2012
Segundo a imprensa francesa, o Governo de François Hollande, que também tem 15% da Renault, poderá estar a estudar uma entrada no capital da PSA, uma forma de 'resgatar' o grupo automobilístico controlado pela família Peugeot, com 25,2% do capital e 37,9% dos direitos de voto.
A situação do segundo construtor europeu, logo a seguir ao grupo Volkswagen, "é crítica", refere a EFE, agravada depois de a PSA ter anunciado que necessita urgentemente de reduzir mil milhões de euros adicionais nos custos da empresa.
A possibilidade de um 'resgate' à Peugeot Citroën foi admitida por Philippe Bonnin, um influente político socialista francês, próximo de François Hollande, e que colaborou na coordenação do livro branco do setor automóvel que vê "insustentável" a situação que o grupo atravessa.
Philippe Bonnin referiu que "o Estado deverá injetar dinheiro público de forma direta e comprometer-se a participar na solvabilidade da empresa" ou, caso não seja possível, a alternativa seria a concessão de um empréstimo, sendo que, qualquer que seja a solução, o Governo francês deverá impor condições.
Uma delas deverá, segundo o socialista, a Peugeot Citroën comprometer-se a aumentar a sua produção em território francês.
A intenção de 'resgatar' uma das principais empresas francesas surge num momento em que o presidente executivo da PSA, Philippe Varin, confirmou a existência de problemas em algumas fábricas, anunciando a necessidade de uma reestruturação na unidade de Paris, situada em Poissy, que vai reduzir a sua produção do modelo Peugeot 208.
Nos últimos 12 meses, as ações do grupo PSA Peugeot Citroën caíram 72 por cento, situando-se no nível mais baixo nos últimos 23 anos, reduzindo o valor do grupo até aos 2.640 milhões de euros.
Na quinta-feira, o segundo sindicato con maior representação na Peugeot, o Force-Ouvriere, anunciou que, só em França, o grupo destruirá entre oito mil e dez mil empregos, cerca de 10% da sua força de trabalho no país.
A PSA revelou, esta sexta-feira, que as sua vendas caíram 13 por cento no primeiro semestre relativamente a 2011, com 955.000 unidades vendidas, e, apesar dos maus resultados, fora da Europa, o grupo PSA conseguiu uma boa 'performance', exceto na América Latina, onde as vendas caíram 21 por cento. Foi o caso da China, onde as vendas da PSA cresceram 7,0 por cento para 209.000 unidades e na Rússia, em que o aumento se situou nos 17 por cento, chegando a vender 41.000 unidades."
fonte: dn, julho 2012
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