"Pela segunda vez este ano um Ferrari GTO estabelece novo recorde para o automóvel mais caro de sempre. Desta vez trata-se de um Ferrari 250 GTO de 1962 arrematado em leilão por... 28 milhões de euros!
O comprador foi um colecionador de automóveis norte-americano, Craig McGraw, que não teve de fazer um grande esforço para oferecer os 28 milhões de euros por este Ferrari tão especial, depois de ter acumulado uma pequena fortuna com a venda da sua empresa, em 1993, ao gigante de telecomunicações AT&T por... 9,2 mil milhões de euros!
Este Ferrari 250 GTO verde-lima foi construído em 1962 especialmente para Stirling Moss, mas o piloto britânico acabou por nunca o guiar. Pouco antes de o carro ser entregue, Moss teve gravíssimo acidente que acabou com a sua carreira de piloto profissional...
A valorização desta unidade tem sido «meteórica», pois tinha sido comprado por 2,8 milhões em 1996 e por 6,8 milhões em 1999. O anterior máximo estava, por um modelo semelhante, nos 25,7 milhões de euros.
Foi fabricado no início da década de 1960 e – cerca de 50 anos depois – o Ferrari 250 GTO tornou-se no carro mais caro do mundo, depois de ter sido arrematado num leilão por 28,2 milhões de euros.
O Ferrari 250 GTO destronou assim o Bugatti Type 57SC Atlantic de 1936, que há dois anos tinha sido vendido por 25 milhões de euros. Apesar de este modelo ter atingido um valor recorde, a verdade é que os carros de Maranello, cidade da província italiana de Modena, são verdadeiros ícones desejados por coleccionadores de todo o mundo.
O desportivo tem o número 3505 inscrito e soldado à mão, já que era um modelo destinado a competições. Ao todo apenas foram construídos 39 exemplares deste modelo, e só sobreviveram cerca de dez. Este foi o sexto a sair da fábrica e foi comprado pelo piloto de Fórmula 1 Stirling Moss para as 24 Horas de Le Mans de 1962. O carro ainda conserva a sua cor original (verde maçã) mas nunca chegou a ser conduzido por Moss, que teve um acidente dias antes da prova francesa.
Entre 1962 e 2000 o Ferrari 250 GTO que agora foi a leilão teve oito proprietários distintos. O último foi o holandês Erik Heerema que o comprou por quase sete milhões de euros ao japonês Yoshiho Matsuda, que também o tinha comprado pelo mesmo valor.
Recentemente um “irmão” do 250 GTO também mudou de mãos por 20,4 milhões de euros. Esta última venda foi feita através do portal especializado Anamera e destronou um Bugatti do qual foram feitas apenas três unidades."
Se o multimilionário detém 9,2 mil milhões de euros, a aquisição do carro representa uma despesa de 0,3% da fortuna!
fonte: Público, junho 2012
O comprador foi um colecionador de automóveis norte-americano, Craig McGraw, que não teve de fazer um grande esforço para oferecer os 28 milhões de euros por este Ferrari tão especial, depois de ter acumulado uma pequena fortuna com a venda da sua empresa, em 1993, ao gigante de telecomunicações AT&T por... 9,2 mil milhões de euros!
Este Ferrari 250 GTO verde-lima foi construído em 1962 especialmente para Stirling Moss, mas o piloto britânico acabou por nunca o guiar. Pouco antes de o carro ser entregue, Moss teve gravíssimo acidente que acabou com a sua carreira de piloto profissional...
A valorização desta unidade tem sido «meteórica», pois tinha sido comprado por 2,8 milhões em 1996 e por 6,8 milhões em 1999. O anterior máximo estava, por um modelo semelhante, nos 25,7 milhões de euros.
Foi fabricado no início da década de 1960 e – cerca de 50 anos depois – o Ferrari 250 GTO tornou-se no carro mais caro do mundo, depois de ter sido arrematado num leilão por 28,2 milhões de euros.
O Ferrari 250 GTO destronou assim o Bugatti Type 57SC Atlantic de 1936, que há dois anos tinha sido vendido por 25 milhões de euros. Apesar de este modelo ter atingido um valor recorde, a verdade é que os carros de Maranello, cidade da província italiana de Modena, são verdadeiros ícones desejados por coleccionadores de todo o mundo.
O desportivo tem o número 3505 inscrito e soldado à mão, já que era um modelo destinado a competições. Ao todo apenas foram construídos 39 exemplares deste modelo, e só sobreviveram cerca de dez. Este foi o sexto a sair da fábrica e foi comprado pelo piloto de Fórmula 1 Stirling Moss para as 24 Horas de Le Mans de 1962. O carro ainda conserva a sua cor original (verde maçã) mas nunca chegou a ser conduzido por Moss, que teve um acidente dias antes da prova francesa.
Entre 1962 e 2000 o Ferrari 250 GTO que agora foi a leilão teve oito proprietários distintos. O último foi o holandês Erik Heerema que o comprou por quase sete milhões de euros ao japonês Yoshiho Matsuda, que também o tinha comprado pelo mesmo valor.
Recentemente um “irmão” do 250 GTO também mudou de mãos por 20,4 milhões de euros. Esta última venda foi feita através do portal especializado Anamera e destronou um Bugatti do qual foram feitas apenas três unidades."
Se o multimilionário detém 9,2 mil milhões de euros, a aquisição do carro representa uma despesa de 0,3% da fortuna!
fonte: Público, junho 2012
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