Opel Insignia, facelift (2013)



A Opel procedeu ao facelift do Insignia. No entanto, a bom ver, as diferenças são poucas. Será preciso olhar mais atentamente para as descobrir. É bastante comum ver marcas automóveis a procederem alterações estéticas aos seus modelos com o objectivo de rejuvenescer a linguagem, devido ao cansaço estético que transmitem ao fim de três anos ou menos(!) quando as vendas começam a cair.

O facto de o novo Insignia ser quase idêntico ao anterior tem uma explicação. É que o Opel Insignia obteve um prémio de design a distinguir as suas (boas) formas esculpidas. Depois de cinco anos após o seu lançamento, a Opel tentou mexer pouco para não desfigurar o Insignia. E em equipa campeã é sempre aconselhável mexer-se pouco, lá diz o ditado.

A segunda geração do Insignia chegará em 2017 o que perspectiva mais quatro anos em produção e dará um total de nove anos de produção contínua, apenas com um ligeiro facelift. Nada mau para os tempos que correm onde a média de duração é de cinco ou sete anos e nalguns modelos os facelifts são mais profundos e desfigurantes. Mas neste caso para se descobrir as alterações profundas do Insignia é preciso abrir o capôt. É que no geral as alterações introduzidas são mais técnicas que estéticas.



Os novos motores são o trunfo deste carro. Vem com dois blocos a gasolina e três a diesel, todos estreados no Cascada. São mais económicos, mais potentes e menos poluentes. Mas também há que olhar para o novo painel de instrumentos mais ergonómico, facilitando a vida ao utilizador. Os níveis de equipamento serão três e o preço de base será 27.350€ na versão 1.4 com turbo a gasolina.

Será de esperar que a preferência do mercado nacional caia para o bloco 2.0 a diesel com 140cv. Tem um consumo anunciado de 3,7L/100km o que é um feito colocando o Insignia na frente da concorrência. Resta saber se o valor corresponde na prática. Todas as motorizações vêm com sistema automático start / stop para ajudar a reduzir as emissões e consumos. Quanto à estética exterior o novo Insignia sofreu pequenos "retoques".

A Opel conseguiu reduzir os consumos não só à custa de novos motores mas também devido à melhoria introduzida na carroçaria que oferece menos resistência ao ar. A inclusão de um aileron traseiro ajudou a melhorar a performance. Os pára-choques são novos e a grelha frontal dispõe agora de umas lamelas que se fecham automaticamente caso não seja necessário ar para arrefecer o motor com vista a melhorar a aerodinâmica.



As ópticas são novas com destaque para as luzes diurnas em Leds. No interior destaque para o novo painel de instrumentos que está mais amigo do utilizador. A primeira versão tinha um painel algo confuso. Pelos vistos as críticas da opinião pública chegaram aos designers da Opel que decidiram alterar o layout mas mantiveram a forma. O novo ecrã de 8'' explica esta alteração que veio simplificar o seu uso.

Existe agora uma nova possibilidade de accionar vários comandos por voz. Quanto a equipamento há vários elementos que se mantêm do modelo anterior. A Opel optou por manter os pacotes. Resta saber se a Opel irá, no futuro, introduzir no mercado português a variante bi-fuel (gasolina e GPL) que está disponível noutros mercados.

Modelos a diesel
2.0 CDTI (140cv): 10,5s; 205km/h; 3,7L/100km; 99g/km; 31.550€
2.0 CDTI (163cv): 9,5s; 220km/h; 4,3L/100km; 114g/km
2.0 Biturbo CDTI (195cv): 8,7s; 230km/h; 4,7L/100km; 125g/km

Modelos a gasolina
1.4 Turbo (140cv): 10,9s; 205km/h; 5,2L/100km; 123g/km; 27.350€
1.6 SIDI Turbo (170cv): 9,2s; 220km/h; 5,9L/100km; 139g/km

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