Audi TT III (2014)



A terceira geração do Audi TT, um pequeno coupé desportivo da marca dos anéis, já se encontra à venda. Vem mais leve, com mais equipamento de série, novas motorizações e consumos optimizados. Contará com uma motorização diesel. Quanto ao design mantém-se o mesmo formato de coupé compacto com uma actualização mais evidente nas ópticas, pára-choques e ainda no interior. O resto a Audi tratou de manter até porque, como diz o ditado, em equipa vencedora não se mexe. A versão descapotável roadster, de tejadilho eléctrico em lona, apenas estará disponível em 2015.

O desenho do novo TT continua minimalista e eficaz. O perfil de tejadilho arredondado e mergulhante atrás e o exterior em formato de "sabonete contínuo" é o mesmo. A linha de cintura apresenta o mesmo vinco lateral nas portas, sendo que à frente do pilar frontal é substituido pela linha de costura do capôt. As cavas das rodas sobressaídas também apresentam o mesmo design como volumes secundários acrescentados ao volume principal. Em suma o conceito do formato do TT é um jogo de volumes assumidos, diferenciados e não diluídos entre si ao contrário do que muitas marcas fazem.



Pena é mesmo o formato simplista do puxador das portas que poderia ser mais moderno. Algumas marcas já colocam o puxador alinhado com a linha de cintura dando mais harmonia ao conjunto. Mas a grande evolução estética do novo TT reside nas ópticas. À frente o desenho é mais cerrado e de pontas afiadas onde se integram luzes diurnas em leds, que são feitas de uma linha horizontal inferior e duas linhas verticais que dividem a óptica em duas. É possível escolher o moderno sistema Matrix em leds da Audi. A grelha trapezoidal de moldura cromada está mais clean com frisos em negro. O logotipo é colocado na chapa do capôt. A grelha inferior horizontal é aberta nas extremidades dando mais desportividade ao TT.

Atrás as ópticas também ganharam um desenho mais agressivo sendo recortadas em cima por uma linha contínua na mesma cor do farolins. O pára-choques continua com o mesmo desenho arredondado. Um baixo relevo serve para colocar a matrícula e esconder a pega do portão traseiro bem como a iluminação da mesma matrícula. A tampa do depósito em formato clássico cromado, diferenciado da restante carroçaria, também se mantém. A dupla ponteira de escape cromada apresenta diâmetro mais avantajado. No interior houve algumas modificações. A maior delas é o painel de intrumentos em formato digital.



A plataforma que equipa o novo TT será a MQB do grupo Volkswagen. Conta com paineis exteriores em alumínio que permitiram reduzir o peso em 50kg face à anterior geração. É mais estreito e mais curto mas conta com mais 3.7cm de distância entre eixos. Na apreciação global a Audi refere que o novo TT ganhou maior rigidez torcional em cerca de 25%. Os blocos disponíveis em Portugal serão dois a gasolina e um diesel. O 2.0 TFSi a debitar 230cv ou 310cv (versão S), e ainda o 2.0 TDi de 184cv que será o mais absorvido pelo mercado, indo contra os princípios dos mais puristas. Mas se formos a ver bem desportivo a diesel é algo que a Audi já conseguiu vulgarizar nas 24h de Le Mans.

Para mais tarde está reservado o 1.8 TFSi de 180cv e ainda a versão RS. A caixa será de seis relações manual ou S-tronic com dupla embraiagem. A tracção poderá ser às rodas frontais ou integral. No capítulo de equipamento o novo TT conta de série com faróis xénon e ainda um painel de instrumentos digital (Audi Virtual Cockpit). Em opção é possível escolher o inovador sistema Matrix Led de iluminação inteligente (2210€), sistema de navegação ou ainda um sistema de amortecedores inteligentes com programação denominados Magnetic Ride (1430€).



Modelos a gasolina
2.0 TFSi: 46.090€
2.0 TFSi S tronic: 48.340€
2.0 TFSi quattro S tronic: 51.340€
TTS 2.0 TFSi quattro: 65.880€
TTS 2.0 TFSi quattro S tronic: 68.130€

Modelos a diesel
2.0 TDi ultra: 47.590€

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