"O desgaste dos pneus nem sempre se processa da mesma forma. Atualmente, a maior parte dos automobilistas não liga, minimamente, ao estado dos pneus dos seus carros. No entanto, não nos podemos esquecer que, por muito bom que um automóvel seja, são sempre os pneus que asseguram o contato com o solo. Que os pneus se gastam todos sabemos. O que nem todos os automobilistas sabem é que, se tivermos alguns cuidados, a vida dos pneus pode prolongar-se por mais algum tempo.
Independentemente da escolha da marca ou do preço, todos eles sofrem um processo normal de desgaste.
Na vida útil de um pneu existem dois fatores distintos que poderão acelerar o seu desgaste. Os externos, sobre os quais o condutor não tem qualquer tipo de controlo, como as condições atmosféricas e o tipo de piso (estado de conservação e maior ou menor sinuosidade do percurso); e os internos, que são aqueles que dependem exclusivamente do condutor, como a condução, a pressão e a carga transportada no veículo. Estes últimos são a principal causa do desgaste acelerado dos pneus, pois a maioria dos condutores não tem, infelizmente, o cuidado de verificar a pressão de ar com a regularidade que os pneus exigem. O tipo de condução é também um aspecto muito importante.
Cabe ao condutor optar por uma condução tranquila, evitar arranques a fundo, travagens mais bruscas e a quente. Assim corre-se o risco dos pneus não se gastarem da mesma forma.
Desgaste prematuro
Claro que existem formas e precauções que pode tomar para evitar o desgaste prematuro dos pneus. A primeira delas é rolar com a pressão correcta. Convém verificar a pressão dos pneus sempre com as borrachas frias, pois só desta forma se conseguirá o valor de pressão correcto. Para além disto, convém manter as rodas equilibradas e a direcção alinhada. Os pneus têm de ter, pelo menos, 1,6mm de altura de piso, senão estão gastos.
1 - Desgaste central: significa que circula com demasiada pressão. Em caso de travagem ou em curvas acentuadas, a segurança é menor, pois como há uma redução da superfície de contacto, também a aderência é inferior.
2 - Desgaste nas laterais: os pneus circulam com uma pressão inferior à estipulada pelo fabricante. O consumo é superior, a direção é bastante mais pesada e, numa curva mais fechada, existe a possibilidade do pneu sair da jante.
3 - Desgate na lateral interna: isso pode significar que a direção está desalinhada e que as rodas apresentam um ângulo mais aberto que o correcto obrigando o pneu a exercer mais força na parte interna. Por isso é aconselhável alinhar a direção com frequência.
4 - Desgaste na lateral externa: acontece quando se circula com uma pressão nos pneus mais baixa que o aconselhado e o condutor opta por uma condução desportiva. Este desgaste pode também ser originado por um alinhamento incorreto da direção, quando as rodas dianteiras apresentam um ângulo mais fechado do que o correto.
5 - Desgaste irregular: aqui a culpa é quase sempre da suspensão. Quando os amortecedores estão em mau estado, há uma tendência para que as rodas não tenham um rolamento correcto, estando os pneus em contato com o solo de uma foma aleatória.
6 - Desgaste localizado: este caso dá-se quando os pneus estão sujeitos a uma travagem mais violenta, com blocagem de rodas, o que provoca um desgaste mais acentuado numa zona especifica. Claro que em carros com ABS, este desgaste não acontece, pois não existe a blocagem das rodas.
7 - Desgaste de perfil: esta situação pode ocorrer durante uma manobra de estacionamento mal calculada. Ao raspar ou ao subir um passeio, poderá mesmo perder pequenos pedaços de borracha, deteriorando a parte lateral do pneu, onde a segurança é um fator fundamental. Com o tempo o pneu fica frágil e podem surgir bolhas. Ou então pode-se dever ao descascamento provocado pela intempérie."
A estética nem sempre ajuda
Apesar dos pneus de baixo perfil serem esteticamente mais apelativos, podem ser mais desconfortáveis em piso irregular e são mais susceptíveis de sofrerem furos. Também as jantes podem sofrer consequências em pneus de baixo perfil.
fonte: guia automóvel, julho 2012
Independentemente da escolha da marca ou do preço, todos eles sofrem um processo normal de desgaste.
Na vida útil de um pneu existem dois fatores distintos que poderão acelerar o seu desgaste. Os externos, sobre os quais o condutor não tem qualquer tipo de controlo, como as condições atmosféricas e o tipo de piso (estado de conservação e maior ou menor sinuosidade do percurso); e os internos, que são aqueles que dependem exclusivamente do condutor, como a condução, a pressão e a carga transportada no veículo. Estes últimos são a principal causa do desgaste acelerado dos pneus, pois a maioria dos condutores não tem, infelizmente, o cuidado de verificar a pressão de ar com a regularidade que os pneus exigem. O tipo de condução é também um aspecto muito importante.
Cabe ao condutor optar por uma condução tranquila, evitar arranques a fundo, travagens mais bruscas e a quente. Assim corre-se o risco dos pneus não se gastarem da mesma forma.
Desgaste prematuro
Claro que existem formas e precauções que pode tomar para evitar o desgaste prematuro dos pneus. A primeira delas é rolar com a pressão correcta. Convém verificar a pressão dos pneus sempre com as borrachas frias, pois só desta forma se conseguirá o valor de pressão correcto. Para além disto, convém manter as rodas equilibradas e a direcção alinhada. Os pneus têm de ter, pelo menos, 1,6mm de altura de piso, senão estão gastos.
1 - Desgaste central: significa que circula com demasiada pressão. Em caso de travagem ou em curvas acentuadas, a segurança é menor, pois como há uma redução da superfície de contacto, também a aderência é inferior.
2 - Desgaste nas laterais: os pneus circulam com uma pressão inferior à estipulada pelo fabricante. O consumo é superior, a direção é bastante mais pesada e, numa curva mais fechada, existe a possibilidade do pneu sair da jante.
3 - Desgate na lateral interna: isso pode significar que a direção está desalinhada e que as rodas apresentam um ângulo mais aberto que o correcto obrigando o pneu a exercer mais força na parte interna. Por isso é aconselhável alinhar a direção com frequência.
4 - Desgaste na lateral externa: acontece quando se circula com uma pressão nos pneus mais baixa que o aconselhado e o condutor opta por uma condução desportiva. Este desgaste pode também ser originado por um alinhamento incorreto da direção, quando as rodas dianteiras apresentam um ângulo mais fechado do que o correto.
5 - Desgaste irregular: aqui a culpa é quase sempre da suspensão. Quando os amortecedores estão em mau estado, há uma tendência para que as rodas não tenham um rolamento correcto, estando os pneus em contato com o solo de uma foma aleatória.
6 - Desgaste localizado: este caso dá-se quando os pneus estão sujeitos a uma travagem mais violenta, com blocagem de rodas, o que provoca um desgaste mais acentuado numa zona especifica. Claro que em carros com ABS, este desgaste não acontece, pois não existe a blocagem das rodas.
7 - Desgaste de perfil: esta situação pode ocorrer durante uma manobra de estacionamento mal calculada. Ao raspar ou ao subir um passeio, poderá mesmo perder pequenos pedaços de borracha, deteriorando a parte lateral do pneu, onde a segurança é um fator fundamental. Com o tempo o pneu fica frágil e podem surgir bolhas. Ou então pode-se dever ao descascamento provocado pela intempérie."
A estética nem sempre ajuda
Apesar dos pneus de baixo perfil serem esteticamente mais apelativos, podem ser mais desconfortáveis em piso irregular e são mais susceptíveis de sofrerem furos. Também as jantes podem sofrer consequências em pneus de baixo perfil.
fonte: guia automóvel, julho 2012
Sem comentários: