

Ao olhar-se para a frente do Golf VII, a ideia que fica é que o Polo foi esticado. Não é que seja negativo porque o Polo até foi eleito carro do ano, mas fica a sensação de que desceu de nível.
Portanto a nível estético a frente aproxima-se mais ao Polo e Jetta, com novaz ópticas a revelarem formas internas em dente, e um friso cromado percorre a grelha e prolonga-se pelos faróis. De lado sobressai um vinco. Enquanto isso a traseira retoma o recorte das ópticas do Golf V mas agora aproxima-se mais ao design da Audi e convém destacar o vinco no porta bagagens que atravessa o logotipo. Esta geração apresenta mais vincos e recortes e deixou de ser menos "curvo".
Esta geração trará muitas novidades. Desde logo, base será a nova plataforma MQB, que permite assim reduzir o peso até 100 kg e receber diferentes configurações de propulsão, incluindo motorizações alternativas, como híbridas e cem por cento elétricas. Segundo a marca, os designers da Volkswagen foram buscar inspiração no mK1 e no mK4 de 1997, que serviu de referência aos padrões de qualidade, acabamento e montagem.
A nível de motorizações, o VW Golf VII terá, por enquanto, nos motores a gasóleo o novo bloco 2.0 TDi de 184 cv (previsto para o novo Seat Leon) e ainda uma versão Bluemotion do 1.6 TDi de 105cv, com um consumo médio abaixo dos 3,8 l/100 km e 99 g/km de emissões de CO2.
Nos blocos a gasolina destaque para o 1.4 TSi de 140 cv com o sistema «Shut-off» de gestão de cilindros usado no novo Audi A3, que desliga automaticamente dois dos quatros cilindros em baixos regimes entre as 1400 e as 4000 rpm.
Versão BlueMotion com consumos anunciados de 3,2 L/100km
Com lançamento previsto para o verão de 2013, a versão mais ecológica do Golf VII vê o consumo reduzir em mais de 15% devido a ajustes aerodinâmicos, redução de peso e melhorias tecnológicas. No «coração» do novo Golf BlueMotion encontra-se o motor 1,6 litros TDi de 110 cv e 250 Nm de binário máximo, acoplado a uma caixa manual de cinco velocidades. Destaque ainda para o sistema ECO-HMI no ecrã digital do painel de instrumentos, que é, no fundo, um sistema que fornece «dicas» de condução ecológica ao condutor.
Mas o grande destaque será mesmo uma versão híbrida, que deverá chegar alguns meses depois do início da comercialização. Pela primeira vez uma marca do grupo VW entra no segmento dos híbridos e logo com responsabilides acrescidas, visto tratar-se do modelo mais emblemático da marca alemã.

Por isso as espectativas são muitas já que quem tem mostrado "cartas" nos híbridos têm sido, de facto, os nipónicos.
Do mK1 ao mK6

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