Todos os verdadeiros fãs de automóveis gostam da Honda.Isto porque a marca nipónica é muito boa a fabricar motores, e um líder mundial que fabrica propulsores para automóveis, motas, barcos, aviões e geradores.
Os engenheiros da Honda desta vez cederam às críticas e apostaram no mercado Europeu.
A Honda finalmente resolveu produzir um motor diesel de 1.6 de cilindrada para combater um mercado competitivo e preencher uma lacuna no seu portfólio.
Desde 2003 que a Honda produz motores diesel com 2.2 de cilindrada. Foi uma marca que estabeleceu um alto padrão para o mercado. Mas a carga fiscal começa a condicionar o mercado e a Honda teve de puxar as mangas. O motor 2.2 ainda faz um trabalho muito bom, especialmente na última versão do SUV CR-V.
No mercado dos pequenos familiares, com o VW Golf em destaque, o centro de gravidade é mais baixo e um motor 2.2 não é o ideal. Aqui imperam motores 1.5 e 1.6 a diesel. São os reis deste mercado com o Renault Mégane 1.6 DCI, o Volkswagen Golf 1.6 TDI e o Ford Focus 1.6 TDCi a dominarem as vendas. Mas o novo motor 1.6 da Honda é mais leve e emite menos carga poluente.
Uma explicação para a Honda não ter apresentado um motor 1.6 diesel há já mais tempo prende-se com as atenções focadas no desenvolvimento de outros projectos "ecológicos" como os híbridos e os veículos a célula de hidrogénio.O hidrogénio não se perspectiva como sendo o futuro a seguir.
Mas agora a Honda focou as atenções e resolveu entrar em força nos diesel's de baixa cilindrada.
A estreia do 1.6 diesel começa no Civic e vai até ao CR-V
A chegada do 1.6 diesel até vem algo atrasada, mas a história repete-se também em outro aspecto: a Honda chega tarde mas entra em força e o novo motor diesel dá um salto qualitativo na concorrência e coloca o 1.6 i-DTEC no topo da classe tanto em termos de potência como de economia. A experiência na estrada faz juz ao que se disse atrás.
O novo motor 1.6 i-DTEC é suave e silencioso. Não há barulho da ressonância do diesel a trabalhar a bordo, apenas um leve ruído no regime médio.Um sistema start-stop corta o motor quando em repouso e uma nova caixa manual suave de seis velocidades aproveita ao máximo a energia que está disponível quando em movimento.
A outra coisa notável no novo 1.6 i-DTEC é que é muito leve para a sua categoria, o que significa que o Civic escapa à sensação de "nariz" pesado que afecta a maioria dos outros carros a diesel de baixa cilindrada.
O novo motor diesel 1,6 i-DTEC dará à Honda um grande impulso, especialmente no mercado de carros compactos de baixa cilindrada e procura responder ao downsizing geral.
Só falta à Honda apostar nos propulsores de baixa cilindrada a gasolina com turbocompressores.
A Honda está a trabalhar nesse propulsor e, se vem tarde, é porque valerá a pena esperar.








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