O Citroën DS3 tem agora uma versão Cabrio e chega ao mercado português em Abril. O DS foi lançado em 2011 e já vendeu mais de 300.000 unidades. Mas a maior fatia cabe ao DS3. Esta versão é já um sucesso social com clubes formados para encontros de proprietários. Cerca de 73% das vendas foram feitas a novos clientes que nunca tinham adquirido um Citroën.Um caso inédtio na indústria automóvel, tanto mais que é repartido por clientes masculinos como femininos. Ou seja este modelo foi bem aceite por ambos os sexos.
As características do carro agradaram aos clientes jovens. Desportividade, elegância e sofisticação (sport-chic) foram a chave do sucesso. Agora chega uma versão com tecto de abrir. Não propriamente um cabriolet clássico, mas antes um tejadilho de correr na horizontal que se abre ao céu, mantendo a estrutura fixa original. Um pouco como o Citroën 2cv tinha a sua versão de tecto em lona de correr, bem celebrizado na famosa série televisiva Duarte e C.ª.
A vantagem desta solução em relação às tradicionais versões cabriolets cuja estrutura é substituída é manter a mesma estrutura original e a mesma proporção estética. Alguns exemplos de modelos transformados em cabrios deram maus resultados ficando com proporções inestéticas devido ao espaço necessário na bagageira para albergar a capota recolhida. Este não é o caso. Outras marcas já usam este sistema sem alterar a estética como é o caso do Fiat 500 ou do Mini.
Tanto a Fiat como a Mini optaram por fazer modelos revivalistas com um desig retro, o que diga-se constituiu um sucesso. A Citroën também recuperou a designação histórica DS (usada no famoso "boca de sapo") mas em termos estéticos colocou-se na posição de ruptura vanguardista, ou seja design anti-retro.O DS3 oferece múltiplas combinações decorativas de cores e padrões. Com a versão Cabrio também existem três tipos de coberturas: preto, azul escuro ou xadrez com o monograma DS.
Tirando o tejadilho, as únicas novidades do DS3 Cabrio em relação à versão de tecto rígido são o spoiler traseiro cromado na bagageira (mais apropriado para carroçarias com cor escura) e ainda os faróis traseiros com iluminação em Leds dando um maior efeito de profundidade às ópticas. Estas soluções tinham sido reveladas nos concept cars Survolt e Revolt (a antevisão do futuro 2cv). A vantagem do tecto de correr baseia-se no facto de poder ser aberto ou fechado até a uma velocidade de 120 km/h, sendo que a operação dura 16 segundos. O sistema consiste numa tela de lona que corre numas calhas laterais instaladas na carroçaria.
O tecto de abrir oferece três modos de abertura: até aos bancos dianteiros, até aos bancos traseiros ou completa até à traseira do veículo. Mas há outras vantagens de se optar por este sistema em detrimento de uma estrutura de recolher. Não é necessário sacrificar espaço nos bancos traseiros nem na bagageira. Também a rígidez do conjunto mantêm-se e não existe o risco do surgimento de futuros ruídos parasitas. Aliás são praticamente imperceptíveis as diferenças, em termos de condução, entre a versão DS3 e a DS3 Cabrio.
Em termos estruturais o DS3 Cabrio levou um reforço na lateral e na bagageira. Ou seja apenas mais 25 Kg. Também a insonorização do tecto foi melhorada para não se notarem diferenças. A nível de motores o DS3 Cabrio disponibilizará propulsores a gasolina e diesel. O três cilindros a gasolina 1.2 VTI de 82cv e o 1.6 HDI de 90cv a diesel de caixa robotizada são as apostas para o mercado português. Haverá ainda uma versão desportiva mais apetrechada no 1.6 THP de 155cv. Em termos de preços a versão Cabrio será cerca de 2.500€ mais cara, o que se traduzirá nuns 20.500€.
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