Mitsubishi Space Star 1.2 (2013)



A Mitsubishi substituiu o Colt pelo Space Star. O novo pequeno citadino apresenta como argumentos consumos bastante económicos e um pacote de equipamento de série para combater o competitivo segmento dos utilitários. A marca japonesa pretende oferecer um produto mais global com novos trunfos e responder às novas exigências dos mercados.

A sua comercialização em território nacional iniciar-se-á antes do Verão de 2013. O concept car do Space Star denominava-se Mirage. Mas problemas com o registo do nome fizeram com que a marca japonesa tivesse de alterar a designação e fosse buscar o nome de um monovolume que produziu anteriormente. Ora Mirage é um nome mais concensual do que Space Star.

A indústria automóvel ensinou-nos que, por norma, nomes grandes, complexos e com mais de uma palavra não vingam no mercado. Mas há excepções e Space Star foi um nome usado para designar um bem sucedido monovolume. Agora não se percebe porque razão a Mitsubishi foi buscar este nome ao baú e rebaptizou-o num carro de pequenas dimensões que de espaço não tem nada. Espaço não é propriamente aquilo que oferece este citadino. Pode ser que a marca se refira agora a uma estrela no espaço, quem sabe...

O novo Space Star é antes de tudo um carro racional sem rasgos para a emoção. Se calhar a parte da estética do Space Star foi descurada e merecia mais cuidado pois parece algo desactualizado. Em comparação com o Colt, o Space Star está mais redondinho para oferecer a mínima resistência ao ar. Na frente a enorme grelha que caracteriza a linguagem dos recentes Mitsubishi foi cortada ao meio por um pára-choques horizontal. Perdeu a agressividade. A marca japonesa não pretende que este carro seja para dar nas vistas.

A parte traseira parece algo estranha pois o pára-choques está alinhado com a porta da bagageira sem qualquer folga. Isto em termos funcionais deixa muito a desejar pois em caso de embate por trás não há espaço para absorção de impacto. Pára-choques salientes têm a função de absorver impactos. A produção deste modelo será feita na Tailândia e a Mitsubishi estima que 29% seja absorvido pelo mercado aiático, 27% pelos mercados Europeu, Rússia e Ucrânia, e 26% pelo Japão.

Como se referiu este não é um carro espaçoso. Tem dimensões reduzidas apresentando 3,71m de comprimento, 1,67m de largura e 1,49m de altura. Pesa menos de uma tonelada (845kg) e por isso é necessário ter algum cuidado com ventos laterais. O Colta pesava mais 120kg. O Space Star foi concebido para circular na cidade e para estacionar de forma fácil em qualquer canto. Um dos pontos fortes é mesmo o consumo reduzido. Para tal a Mitsubishi trabalhou bem a aerodinâmica para oferecer o mínimo de resistência ao ar, e elaborou motores económicos de 3 cilindros a gasolina.

O motor 1.0 de 71cv anuncia um consumo de 4L/100km e emissões de 92g/km. Já o bloco 1.2 de 80cv prefaz um consumo de 4,1L/100km e emissões de 96g/km. O mercado português estará limitado ao bloco 1.2 com apenas um nível de equipamento e caixa manual de cinco velocidades ou automática CVT por encomenda.

O projecto do Space Star centrou-se, essencialmente, na economia de consumo. E pode dizer-se que o objectivo foi conseguido. No entanto, um motor tricilíndrico é mais ruidoso do que um bloco de quatro cilindros.

A velocidade máxima é de 180km/h, o que é um feito para a cilindrada do motor, mas é preciso ter algum cuidado com ventos laterais devido ao reduzido peso. Outra característica interessante deste modelo é que dispõe de cinco lugares e pode levar cinco portas o que obrigou os engenheiros da marca a um exercício de minimalismo. A bagageira também se revela competente, oferecendo capacidade para 235L. Por se tratar de um exercício minimalista é normal que a parte estética se tivesse ressentido.

Como se referiu no início, um dos trunfos deste citadino é a oferta de equipamento. Vem de série com sistemas de segurança como ABS, sistema de controle de estabilidade e antiderrapagem, sistema de apoio à travagem de urgência, sistema Start & Stop e ainda sistema de recuperação de energia nas travagens.

Prós e contras
+ consumo, espaço conseguido, equipamento de segurança de série
- estética amorfa

Mecânica
Motor: Gasolina, dianteiro, 3 cilindros em linha, 1.2
Tracção: dianteira
Alimentação: injecção directa
Potência: 80cv
Binário: 106 Nm às 4000 rpm
Caixa: manual de 5 velocidades ou automática CVT de 5 velocidades

Dimensões
Comprimento: 3,71m
Largura: 1,67m
Altura: 1,49m
Peso: 845kg
Mala: 235L

Prestações
Velocidade máxima: 180 km/h
Aceleração 0-100 km/h: 11,7 s

Consumos
Combinado: 4,1 L/100km
Emissões CO2: 96g/km

Preço
estimado a partir e 11.500€

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