A Aston Martin revelou o Rapide S Hybrid Hydrogen, um híbrido a hidrogénio. Uma inovação tendo em conta que de híbridos o que se conhece são modelos mistos a diesel / gasolina e eléctricos. A Aston Martin apresentou agora um híbrido a gasolina e hidrogénio. Nunca uma marca apresentou um híbrido que funcionasse a hidrogénio. O objectivo é competir nas 24 horas de Nurbugring. Também é a primeira vez que um modelo a hidrogénio se lança numa prova de competição.
O hidrogénio, como se sabe, tem a desvantagem de ser um gás muito volátil ao inflamar-se facilmente em contacto com o ar. Não é uma tarefa fácil conseguir isolar os tanques de hidrogénio. Os engenheiros colocaram quatro depósitos de alta resistência que para alojar o hidrogénio, feitos em fibra de carbono. Em caso de acidente e caso os depósitos sejam atingidos o mais provável é poder suceder uma explosão. O Rapide S Hybrid Hydrogen circulará em modo hidrogénio apenas na volta de aquecimento o que minimizará a probabilidade de acidente.
O Rapide S Hybrid Hydrogen vem com um motor V12 de 6.0 litros devidamente adaptado com dois turbocompressores, e que pode funcionar em modo de bicarburação. Tanto pode consumir combustível em modo simples a gasolina ou hidrogénio, como em modo misto com ambos os combustíveis. O depósito de hidrogénio garante uma autonomia de 250km. Este projecto foi uma parceria realizada entre a Aston Martin e a Alset Global. O hidrogénio servirá de combustível puro e não como célula de combustível eléctrica.
Prós e contras
+ modelo híbrido inovador
- é um contrasenso designar um modelo a hidrogénio como tendo emissões zero. Os veículos a hidrogénio, de facto, apenas libertam vapor de água, mas este é, somente, o gás que tem maior peso no polémico efeito de estufa
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