
Uma nova geração de baterias com alimentação eléctrica por indução magnética vai ser testada nos transportes públicos eléctricos em vários países. A alimentação pode ser feita em breves segundos durante paragens.
Até aqui os veículos eléctricos que circulam nas ruas de Lisboa ou nas linhas ferroviárias recebem a electricidade através dos pantógrafos que ligam o veículo aos cabos de alta tensão suspensos no ar (catenárias). Mas num futuro próximo o cenário pode mudar. Os cabos e sistemas de ligação do veículo eléctrico à rede de eletricidade podem ter os dias contados. A parafernália de fios e cabos podem desaparecer com a implementação de um novo sistema de fornecimento de electricidade por indução.
Vai ser mais agradável olhar para o céu. As ruas ficam mais desanuviadas de fios e cabos. Isto tudo devido a uma nova geração de baterias apresentada pela empresa Bombardier. Baterias essas que podem ser carregadas mais depressa e que têm metade do peso relativamente à anterior geração. A composição química e o novo desenho das células destas novas baterias diverge da anterior geração, o que permite acelerar a recarga e aumentar a densidade de energia acumulada.
No entanto esta tecnologia não é nova. Nos anos 20 e 50 já existiam veículos eléctricos e comboios com bateria e sem ligação à corrente, com uma autonomia de 100km. O sistema nunca se implementou devido ao peso excessivo das baterias. Agora esta nova geração de baterias, mais leve, promete revolucionar o mercado. Tanto mais que o sistema de alimentação é, agora, feito por indução magnética, ou seja o veículo eléctrico estaciona numa zona em que exista um sistema próprio instalado no pavimento que transfere energia eléctrica ao motor do veículo sem necessidade de ligações físicas.
Quando o veículo eléctrico se aproxima e conecta com o sistema de alimentação cria-se um campo magnético que permite carregar a bateria mediante uma transmissão de energia sem qualquer contacto físico. O seu funcionamento não é prejudicado pela chuva, neve ou areia. Bastam 20 segundos para carregar a bateria para mais 2km. A aplicação desta tecnologia à indústria automóvel é uma possibilidade forte.







Sem comentários: