Nissan Qashqai II (2014)



A Nissan apresentou a segunda geração do best seller Qashqai em Londres. As alterações que a Nissan introduziu neste modelo foram medidas com bastante cautela. A primeira geração do Qashqai foi revolucionária já que teve o condão de inaugurar o segmento dos pequenos crossovers e serviu de exemplo para as outras marcas europeias e orientais. O Qashqai democratizou o conceito de carros com silhueta offroad mas aplicados em carroçarias de aparência mais urbana.

O mesmo espírito mas renovado

O sucesso do Qashqai foi tal que a Renault, detentora da Nissan, e outras marcas seguiram o mesmo princípio de colocar no mercado veículos com características semelhantes. Depois seguiu-se o Juke e o sucesso repetiu-se. A expectativa é grande já que o legado do primeiro Qashqai é pesado. Falamos de um campeão de vendas que resgatou a Nissan do anonimato a que tinha mergulhado durante anos. A tarefa de o substituir não é fácil mas os homens da Nissan cumpriram com um modelo mais apurado e refinado, que não desvirtua a essência original.

O design da segunda geração do Qashqai está mais agressivo e esguio, apesar de maior. E isto é um mérito dos designers. Os faróis da frente, em Leds, passaram a pontiagudos seguindo a linha horizontal de corte do capôt. No cruzamento com a grelha apresenta a forma de dente. A grelha frontal automática, que abre-se apenas quando o motor necessita de arrefecer, tem o formato de uma boca. O pára-choques tem o queixo mais proeminente com uma grelha inferior de formato simétrico à grelha superior e ligeiros baixos relevos laterais dão-lhe m



A lateral tem pouco a assinalar. Mantém-se a forma limpa e simples com uma linha de cintura e a protecção da base em plástico. O espelho retrovisor exterior incorpora um novo pisca. Um aspecto discutível é a forma do remate do vidro no pilar traseiro que reduz a visibilidade atrás e não justifica a opção em termos estéticos. A traseira ficou mais "koreana" com faróis rasgados até à lateral. À imagem do vidro lateral, o óculo traseiro também viu reduzida a visibilidade e não ficou a ganhar com isso. O aileron superior contribui para melhorar a aerodinâmica.

O novo Qashqai é mais baixo 15 mm, mais largo 20 mm e mais comprido 4,9cm. Dispõe de uma bagageira maior em cerca de 20 litros que o primeiro modelo. Aqui a Nissan foi beber inspiração à solução aplicada pela Renault no Captur. Ou seja tem uma divisória amovível na bagageira com uma face lavável e outra em têxtil. O espaço de arrumo no compartimento é amplo e a bagageira tem um ângulo de abertura maior. A qualidade perceptível no interior melhorou, especialmente nos lugares atrás que, na primeira geração, foram algo negligenciados. A consola central passa a dispôr de um ecrã infoteinment maior com 7''. O interior também está mais moderno.

O travão de mão é agora eléctrico, o que libertou espaço para arrumação no tunel central onde está a caixa de velocidades. Os bancos estão mais ergonómicos contribuindo para o conforto dos passageiros. Ao nível de segurança o Qashqai dispõe de muita tecnologia como são os casos do sistema anti-colisão frontal; sistema de alerta de fadiga; identificador de sinais de trânsito; aviso de mudança de faixa; aviso de ângulo morto; detecção de objectos em movimento ou ainda o regulador automático de máximos.



Existe ainda um sistema de controlo de chassis que serve para melhorar tanto o conforto como a manobrabilidade, aproveitando conhecimentos adquiridos no GT-R. Este sistema corrige perdas de tracção e aderência em curvas sem interferir com a condução. Também em pisos ondulados o sistema melhora o conforto ao compensar as oscilações da carroçaria. Os amortecedores dispõem de pistão duplo proporcionando mais estabilidade.

Em termos de equipamento trás faróis frontais integrais em Leds que consomem menos 50% de energia, sistema de estacionamento automático, sistema Nissan Connect para ligações de smartphones e uma câmara 360º. Quanto a motorizações estarão disponíveis dois blocos a gasolina e dois a diesel. Os consumos anunciados foram melhorados, principalmente na versão 1.5 dCi a diesel. A caixa pode ser automática mas apenas como opção. Para mais tarde está prevista uma versão de tracção integral 4x4. As vendas arrancam apenas em Janeiro de 2014.

Versões a gasolina
1.2 DIG-T (c turbo, 115cv): 5,6L/100km; 129g/km; 23.350€
1.6 DIG-T (c turbo, 150cv): 5,6L/100km; 132g/km

Versões a diesel
1.5 dCi (110cv): 3,8L/100km; 99g/km; 26.100€
1.6 dCi (130cv): 4,4L/100km; 119g/km

1 comentário:

Anónimo

Está agora mais parecido ao Kia

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