PSA Peugeot Citroën com capital do governo francês e da chinesa Dongfeng (2014)



Os chineses da Dongfeng e o governo francês vão entrar oficialmente no capital da PSA Peugeot Citroën tornando-se detentores de 14% das acções cada. Ambos financiaram a PSA em 1,6 mil milhões de euros. O actual cenário financeiro e económico do grupo francês atravessa um período conturbado pelo que a solução encontrada para resolver o problema passou pela entrada de novos accionistas. A oficialização será feita em Março e o acordo preliminar teve a presença do português Carlos Tavares, futuro presidente executivo do grupo francês.

A ausência de um plano de expansão levou mesmo a PSA para um beco sem saída onde a tradição não basta. O mundo da indústria automóvel alterou-se nos últimos anos e as velhas ideias ficaram obsoletas. Com esta divisão de poder a família Peugeot deixou de ter maioria no capital da PSA. Na Europa actual somente a BMW (família Quandt) e a Fiat (família Agnelli) têm como accionistas maioritários a respectiva família que deu nome à marca.

Será que o grupo passará a chamar-se Dongfeng-PSA?

O objectivo desta parceria franco-chinesa passa por vender 1,5 milhões de carros das marcas Dongfeng, Peugeot e Citroën por ano, a partir de 2020 e apostar em carros de baixo custo bem como na tecnologia híbrida.

A Peugeot, que foi fundada em 1810 por uma das mais antigas famílias francesas, começou no ramo de alimentos e ferramentas, antes de apostar nas viaturas.

Uma das mais emblemáticas peças é a máquina de moer café Peugeot. Se esta parceria não resultar poderá mesmo ser o fim de uma marca emblemática e histórica.

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