
O Volkswagen Golf vai passar a ter uma versão híbrida com um motor a gasolina auxiliado por um motor eléctrico. É uma aposta do grupo Volkswagen em veículos híbridos num dos modelos mais bem sucedidos da indústria automóvel. Se os japoneses já levam alguma vantagem no mercado, os alemães estão a dar os primeiros passos. Depois de GTI (gasolina) e GTD (diesel) agora surge o GTE (híbrido). Portanto a designação GT sugere um carro com espírito desportivo. O GTE é um híbrido com possibilidade de carregamento por via plug-in em casa. Trata-se da junção de vários mundos num único modelo. Chega em Dezembro ao nosso mercado.
Em termos estéticos o GTE não difere muito de qualquer Golf. O pára-choques é ligeiramente diferente com uma grelha inferior adicional rematado por um friso inferior contínuo cromado com extremidades em luzes diurnas de leds. Aqui saúda-se a Volkswagen já que um veículo híbrido não tem necessariamente que ser diferente esteticamente dos restantes modelos. Se no GTI existia uma tira vermelha na frente, no GTE ela é azul. Se no GTI existia uma grelha com favos, no GTE ela apresenta-se com frisos horizontais. Também no interior o mesmo vermelho é substituído pelo azul.

Em suma o azul é sinónimo de maior preocupação com o ambiente, aliás como já se verificou na designação da própria versão económica a diesel BlueMotion. O preço do GTE é que poderá colocar algum entrave junto de potenciais clientes. Ainda não é conhecido mas sabe-se que na Alemanha anda pelos 36.900€. O bloco a gasolina será o conhecido 1.4 TSI com turbo. Conjugado com um motor eléctrico a potência total será de 204cv o que se pode considerar já um valor dentro dos parâmetros dos carros desportivos. Alcança os 100km/h em 7,6s. Em modo eléctrico é possível percorrer 51km. Mas a autonomia combinada é de 939km. Para quem percorre poucos km diariamente este valor pode ser uma mais valia.

Mas o trunfo principal é o seu consumo combinado anunciado de 1,5L/100km. Apesar de o GTI e o GTD serem melhores nas performances, o GTE é superior na poupança de consumo. Existirão vários modos de condução distintos. O E-mode põe a funcionar o motor eléctrico e é o tipo pré-definido para os arranques, caso a temperatura não seja demasiado baixa, permitindo poupar no consumo de gasolina. O Hybrid Auto combina automaticamente os dois motores. O Battery Hold permite que o nível de energia eléctrica não caia para determinados valores. O Battery Charge permite carregar a bateria do motor eléctrico através das travagens e acelerações, mas fica mais lento a responder. Caso não queira usar o modo de condução Battery Charge pode carregar o motor eléctrico em três horas e meia em casa através de uma tomada convencional. Para carregar o GTE via plug-in existe uma ficha oculta localizada atrás do logotipo frontal junto à grelha.

Mecânica
Motor a gasolina: dianteiro, 4 cilindros em linhaPotência do motor a gasolina: 150 cv
Alimentação do motor a gasolina: injecção directa com turbo
Motor eléctrico: 75kW
Potência do motor eléctrico: 102 cv
Potência combinada: 204 cv
Binário: 350 Nm
Tracção: dianteira
Prestações
Velocidade máxima: 222 km/hVelocidade máxima em modo eléctrico: 130 km/h
Autonomia em modo eléctrico: 51 km
Autonomia total: 939 km
Aceleração 0-100 km/h: 7,6 s
Consumos
Combinado: 1,5 L/100kmEmissões CO2: 35 g/km
Preço
por definir








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