A oitava geração do Volkswagen Passat está prestes a chegar ao nosso mercado com um visual mais atraente, embora conservador, qualidade inquestionável e muita tecnologia a bordo. A versão Variant também é uma aposta forte da marca alemã de Wolfsburgo. Desde que foi lançado em 1973, o Passat passou a representar um patamar superior na gama de modelos da Volkswagen, isto excluíndo modelos como o Phaeton que é um caso à parte. Por isso o investimento feito no novo Passat foi grande para lidar com a concorrência cada vez mais apertada e assenta em três pilares: design, qualidade e tecnologia.
O destaque vai logo para a nova grelha frontal horizontal que apresenta um friso superior cromado que se prolonga até às ópticas alongadas e esguias. Ou seja houve uma clara preocupação em tornar ópticas e grelha num único elemento agrupado como se de um sorriso de rasgo aberto se tratasse. O capôt apresenta vincos que constituem um prolongamento do recorte dos farolins até aos pilares frontais.
De perfil (na versão sedan) os traços são bastante simples e elegantes com uma linha de cintura alinhada pelos puchadores. A base é rematada por uma tira cromada que se estende aos pára-choques frontal e traseiro. Os espelhos retrovisores exteriores são fixos directamente na chapa das portas ao invés de serem colocados na área de envidraçado dando mais desportividade ao Passat. Atrás as ópticas horizontais com recortes em diagonais, mas de cantos arredondados, mostram que o Passat foi beber alguma inspiração ao Golf.
O interior do farolim é feito com uma moldura em leds vermelhos e numa tira horizontal integram-se os stops, piscas e marcha atrás. A superfície do portão é totalmente lisa e minimalista sem grandes adornos, apenas com um ligeiro esculpimento em negativo na parte inferior que se prolonga até ao pára-choques. Uma solução também já vista no novo Golf. O formato trapezoidal e horizontal dos escapes está diferente do habitual. Em suma a traseira do Passat (sedan) adquire ares de coupé desportivo.
Mas se a frente é comum nas versões sedan e carrinha, já atrás a história é outra. No Passat Variant a matrícula é integrada no portão traseiro onde se localiza um recorte na chapa que alberga a iluminação oculta da mesma e a pega. O interior é o já visto e conhecido do grupo Volkswagen. O painel de instrumentos central possibilita duas soluções de visualização: dois manómetros clássicos analógicos onde ao centro aparece informação adicional como temperatura exterior, relógio digital, consumo, e outra informação relevante ou um layout digital. E aqui existe a possibilidade de colocação de sistema de navegação gps ao centro. O tabelier é formado por um rasgo horizontal onde se localizam os ventiladores.
A consola central dispõe de um ecrã táctil infoteinment. Nota-se que houve uma preocupação de agrupar os botões e evitar demasiado ruído visual. Tem muito espaço a bordo, principalmente atrás. Está mais leve em 85kg e mais baixo, no entanto o volume interior melhorou. Há variadas zonas de arrumo à vista e ocultas. Quanto a motorizações o arranque de vendas será feito com dois blocos 2.0 TDI, um com 150cv e outro com 240cv recorrendo a dois turbos.
Por enquanto o primeiro motor de 150cv será aquele que o mercado mais irá absorver pelo preço e consumo anunciados. Mas convém esperar mais um pouco até chegar o tão desejado propulsor 1.6 TDI de 120cv. No que toca a tecnologias o Passat oferece um vasto leque de soluções como são os exemplos inovadores dos sistemas de travagem automática em cidade em caso iminente de colisão, head up display, direcção assistida progressiva, entre outras. O Passat já vendeu 22 milhões de unidades em todo o mundo e segundo a Volkswagen este é o melhor Passat de sempre, para além disso oferece cinco anos de garantia.
Modelos a diesel
1.6 TDI (120cv): +- 32.000€;2.0 TDI (150cv) cx M 6v: 8,7s; 220km/h; 4,1L/100km; 108g/km; 34.715€;
2.0 TDI (190cv)
2.0 TDI 4Motion biturbo (240cv) cx DSG 7v: 6,1s; 240km/h; 5,3L/100km; 139g/km; 51.900€;
Modelos a híbrido a diesel
GTE (218cv)
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