A Dodge lançou a quinta geração do coupé desportivo Viper. Quando o Dodge Viper saiu em 1992, em estado bruto, ninguém iria imaginar que, 20 anos depois, ele iria evoluir para uma presença mais civilizada e domesticada. A primeira geração de 1992 tinha 400cv, um bloco V10 de 8.0L e era um carro bastante rudimentar. Os materiais eram duvidosos como alguns plásticos, não tinha ar condicionado, nem ABS, e puxadores e fechaduras exteriores das portas não existiam. Para além disso não tinha lugar para descansar o pé esquerdo do condutor.
O Viper era um carro em estado bruto, a necessitar de coisas elementares para se adaptar ao século XXI. Em termos estéticos o SRT Viper está mais afinado com os pormenores das ópticas a sobressaírem com aplicações de Led's. A forma em si mantém-se, embora mais esculpida com saídas e entradas de ar. Está mais civilizados com novos confortos, equipamento de segurança e pronto para enfrentar a nova era, mas mantém o espírito de altas performances. Para isso foi preciso "emagrecer" a besta, ou seja reduzir o peso. O motor é um 8.4L V10 com 640cv a gasolina e a transmissão é feita numa caixa manual de 6 velocidades.
O pacote Track inclui travões Brembo e pneus Pirelli PZero Corsa (295/30ZR-18 na frente, e 355/30ZR-19 na traseira). A sensação de condução do SRT viper de 2013 é surpreendentemente diferente do último modelo de 2010. As relações entre mudanças são mais curtas. Também a direcção está diferente. Mas onde se nota realmente a diferença é no painel de instrumentos. Nos anteriores modelos o painel sempre foi algo rudimentar, mas agora o layout está mais moderno com materiais mais a condizer como o couro. E agora pode-se dizer que já é um carro desportivo de luxo.
O SRT Viper é um coupé desportivo para transportar duas pessoas. Os lugares traseiros são para esquecer. A bordo está mais silencioso, a Dodge conseguiu insonorizar bem o interior. Para isso teve de investir em plásticos. No entanto o peso não aumentou muito devido ao uso de materiais na carroçaria que compensaram esse aspecto. Por exemplo o complexo capot do motor é feito em fibra de carbono. O senão do SRT Viper é mesmo o preço, e os consumos. O preço será o dobro do Viper de 1992. Agora que a Fiat detém a Chrysler, dona da Dodge, o Viper evoluiu significativamente e tornou-se mais europeu.
Sem comentários: