Depois do sucesso do crossover Nissan Juke, a Renault decidiu criar um modelo próprio de características semelhantes, mas mais à imagem da marca francesa, ou seja mais funcional. A Nissan, pertencente ao grupo Renault, tem sido uma caixa de surpresas lançando modelos que se têm revelado autênticos sucessos de venda como o Qashqai ou o Juke. E a Renault vem agora aproveitar todo esse know-how lançando o Captur. O início de vendas está previsto para 17 Maio no mercado português.
O Juke, lançado pela Nissan, causou polémica pelo design pouco consensual. No entanto tem feito sucesso. O Captur tem linhas mais clássicas e o novo layout da Renault. A grelha frontal, ligeiramente mais aberta que a do Clio alberga o logotipo e exibe ainda um friso inferior cromado. Os faróis são mais cerrados e menos abertos do que os do Clio. Houve uma preocupação da Renault em dar um ar mais distinto ao Captur colocando decorações cromadas como na grelha inferior que alberga faróis de nevoeiro e luzes diurnas ou ainda a base das portas laterais.
Também ao nível de motorizações a Nissan é mais desportiva com blocos mais potentes e pode trazer tracção às quatro rodas. Por sua vez o Captur disponibiliza motores mais económicos e é mais familiar ao oferecer mais conforto e espaço a bordo. Juke e Captur têm o mesmo comprimento mas o modelo francês é mais espaçoso.
O tejadilho pode vir em cor diferente da carroçaria. Uma solução que algumas marcas têm adoptado. O modelo protótipo veio na cor Laranja Arizona e tejadilho branco. A mala do Captur também é mais bem aproveitada que a do Juke e vem com tampa de fundo reversível em dois materiais distintos nas duas faces: borracha e tecido.
O Captur tem uma posição de condução alta ao estilo de um SUV. Vem com rodas de 16'' ou 17'' e jantes bi-colores. Trás protecção ao nível do embasamento, desde os pára-choques até às cavas das rodas. O seu peso é ligeiramente superior ao do Clio o que antevê uma facilidade de condução. A plataforma do Captur é a mesma do Clio, com algumas alterações.
O interior, como se referiu, é espaçoso e alberga cincoa pessoas à vontade. A Renault apostou em pequenas soluções. Por exemplo a ideia de capas amovíveis para os bancos, permite retirá-las e lavá-las à máquina. O porta-luvas foi substutuído por uma gaveta que permite colocar um computador portátil. O painel de instrumentos é muito idêntico ao Clio.
Para já a Renault irá disponibilizar dois blocos, um a gasolina e outro a diesel. Ambos terão caixa manual de 5 relações, sistema start-stop, sistema de recuperação de energia em travagens e um modo de condução ECO. Quanto a equipamento vem em três níveis: Expression, Sport ou Exclusive.
O Expression é o nível de entrada e vem com rádio/cd, ligações bluetooth, usb, luzes diurnas em led, vidros e espelhos retrovisores eléctricos, computador de bordo, cruise control, sistema de ajuda em arranque de subidas, abertura de portas e arranque por cartão e jantes de 16'' em aço.
O nível Sport adiciona faróis de nevoeiro, ar condicionado, jantes de liga leve de 16'', capas dos bancos amovíveis, sistema Media-Nav e ainda sensores de estacionamento. Já o nível de topo Exclusive trás jantes de liga leve de 17'', sistema Media-Nav, vidros traseiros escurecidos, capas de bancos amovíveis, climatizador, sensores de chuva e luminosidade e sistema de iluminação em curva.
Modelos a gasolina
Energy TCe 90 (90cv): 171km/h; 4,9L/100km; 113g/km; 15.450€Modelos a gasóleo
Energy dCi 90 (90cv): 171km/h; 3,6L/100km; 95g/km; 18.950€
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