
Este é um dos modelos que faltava à Nissan. O leque de gamas que a marca japonesa oferece no mercado europeu é escasso. Se em termos de crossover's, pickups, monovolumes ou citadinos a marca está bem servida, já no que toca aos familiares compactos ou carrinhas existem lacunas. O novo Pulsar veio preencher esse vazio. Diga-se que o Tiida foi um fracasso por ter uma linguagem pouco ao gosto europeu. Para já arranca no modo hatchback, podendo aparecer mais tarde uma variante mais comprida em formato de carrinha.
O novo Pulsar utiliza a mesma plataforma modular do Qashqai, denominada CMF2. A frente apresenta um design claramente inspirado no Qashqai. Grelha horizontal com uma cunha cromada ao centro integrando o logotipo e faróis afiados com moldura em leds formando um boomerang. Uma grelha inferior simétrica e entradas de ar laterais integrando faróis de nevoeiro e remate em cromado completam a imagem geral. Na lateral os envidraçados com moldura cromada inferior e pilar central em negro dão um aspecto de um veículo de segmento superior.

As cavas ds rodas têm remate facetado alinhado pelas rodas e um vinco na linha de cintura bem como na base das portas dando mais músculo à carroçaria. Atrás o pára-choques é recortado na lateral e rematado na parte inferior com uma língua de plástico preta para dar protecção à pintura. Aqui as ópticas também são no mesmo formato do novo Qashqai que, diga-se, não são as mais felizes em termos de design. No interior predomina a sobriedade com tons negros em plásticos de toque macio e elementos decorativos a imitar metal acetinado riscado.
A consola central em preto brilhante polido, alvo de futuras riscadelas, integra um ecrã táctil generoso. O layout é feliz e simples com poucos botões. O espaço a bordo é bom e suficiente para levar cinco pessoas de modo confortável. A isto deve-se o facto de o Pulsar dispor da maior distância entre eixos na sua classe. Tem inúmeras zonas de arrumo. Revela-se bastante funcional e o acesso ao interior é fácil. A bagageira tem uma capacidade de 385L. O posto de condução é ergonómico. Terá quatro níveis de equipamento: Visia, Acenta, N-Tec e Tekna. Quem optar pela versão base já irá ficar bem servido.

Vem de série com jantes de liga leve bicolor de 16'', volante com comandos multifunções, seis airbags, cruise control, sistema de controlo activo da condução, sistema start/stop automático, e ecrã táctil de 5'' com computador de bordo, rádio, conectividade iPod, Bluetooth e USB. O nível superior adiciona ignição por botão, rádio superior, sensores de luz e chuva, e climatização bizona.
Ainda acima deste nível acrescentam-se faróis em leds, vidros traseiros escurecidos, um sistema de protecção inteligente com mitigação da colisão frontal e sistema infoteinment com ecrã táctil de 5,8'' que permite navegação em 3D e câmara de visão traseira para auxílio no estacionamento. O nível de topo acrescenta ainda uma câmara de visão a 360º e bancos em pele aquecidos na frente.

Quanto a motorizações são os mesmos usados pela parceria Renault/Nissan, ou seja um bloco a gasolina de 1.2L com 115cv e outro a diesel de 1.5L com 110cv. Ambos usam turbo, têm quatro cilindros e estão associados a uma caixa de seis velocidades eficaz e de fácil utilização. Uma caixa automática poderá ser ecomendada como opção. Para mais tarde ficará o lançamento de uma versão desportiva a gasolina com 1.6L e 190cv.
Modelo a gasolina
DIG-T 1.2 (115cv): 10,7s; 190km/h; 5,0L/100km; 117g/km; 20.550€DIG-T 1.6 (190cv): 29.000€
Modelo a diesel
dCi 1.5 (110cv): 11,5s; 190km/h; 3,6L/100km; 94g/km; 23.950€








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