
A nanoFlowcell AG apresentou duas viaturas no salão de Genebra. Uma delas é o concept QUANTiNO que recorre a nanocélulas de fluxo e tem uma autonomia de 1.000km. Os seus responsáveis consideram que a tecnologia de células de fluxo (flow-cell) como a mais promissora e com o maior potencial no futuro da mobilidade elétrica sustentável sem emissões nocivas. A autonomia e o desempenho excepcional são os grandes trunfos desta tecnologia.
Os veículos eléctricos existentes no mercado são movidos a bateria ou a célula de combustível. Este novo sistema vem introduzir uma outra alternativa: a célula de fluxo que consiste num sistema de buffer em motores elétricos. Os seus criadores referem que elimina várias desvantagens inerentes aos sistemas existentes e tem vantagens em relação aos custos.

O QUANTiNO é o primeiro veículo QUANT de baixa voltagem do mundo a operar com apenas 48 V, gerando uma potência de quatro vezes 25 kW/136cv. A velocidade máxima é ligeiramente acima dos 200 km/h. É um exuberante desportivo compacto com espaço para quatro pessoas e um comprimento de 3,91 metros. As rodas têm uma dimensão de 22 polegadas e as jantes mostram um desenho inspirado em circuitos electrónicos.

Possui dois tanques de 175 litros cada que levam líquidos iônicos, um com carga positiva e outro com carga negativa. O primeiro protótipo irá ser testado em 2015 e espera-se pela sua homologação antes de se entrar para a produção em série. Quanto à estética exibe linhas ousadas e experimentalistas. Na lateral uma faixa negra cruza-se com as cavas das rodas. A carroçaria é em azul ponteada por decorações em lacado negro e em laranja que se dissimula com a cor dos farolins.

O envidraçado e os pilares en negro procuram separar-se do tejadilho. Atrás as ópticas têm uma pestanas sobrepostas através do prolongamento do pára-choques a fazer lembrar o BMW i8. Em baixo exibe um desenho daquilo que seria o resquício de escapes, só que os veículos eléctricos não necessitam de escapes como é óbvio. Se as as múltiplas ponteiras de escape dão desportividade aos veículos a combustão o mesmo já não se aplica a veículos eléctricos dado que não têm qualquer função.
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