Volvo XC90 D4 II (2016)



A nova geração Volvo XC90 já oferece uma motorização diesel mais amiga dos bolsos portugueses. Apesar de não ser um SUV generalista a versão a diesel D4 de 190cv consegue ser mais racional do que a versão D5 de 225cv. A menor potência faz diminuir a carga fiscal e o consumo. A diferença de preços entre estas duas versões equivale ao preço de uma viatura nova. O bloco D4 de tracção frontal consegue ser mais poupado em 0,5L/100km do que o bloco D5. O design do novo XC90 está também mais moderno mas mantém o mesmo ADN da Volvo, ou seja robustez e segurança sueca. Os materiais e acabamentos são de boa qualidade. Preço a partir de 60 mil euros.

O novo XC90 tem tudo o que a anterior geração já oferecia: conforto, espaço e segurança mas num nível mais aprimorado na sua generalidade. A grande diferença é que agora é possível colocar sete passageiros a bordo em três filas de bancos. Os acabamentos são de muito boa qualidade e dispõe de numerosas zonas de arrumo. A bagageira pode ter vários formatos com capacidades distintas: com posição normal de 2 filas de bancos ficamos com 692L; com 3 filas de bancos ficamos com 314L e apenas com os bancos frontais a capacidade sobe para 1868L.

No capítulo da segurança o XC90 D4 obteve nota máxima nos teste da Euroncap. Aliás a Volvo tem um projecto especial para alcançar durante o ano de 2020. Nessa altura a marca sueca pretende ser a única sem qualquer registo de mortes ou feridos graves no interior das suas viaturas. É um objectivo difícil de alcançar, por mais sistemas ou tecnologias que se apliquem, no entanto não deixa de ser um autêntico feito caso a Volvo tenha sucesso.



A posição do condutor é excelente e é possível controlar com facilidade todos os comandos no painel de instrumentos. O layout do tabelier é familiar a outros modelos da Volvo com a tradicional consola central saliente a destacar-se. Para facilitar nas manobras de estacionamento existem câmaras instaladas na viatura que projectam imagens no ecrã central.



Mas estas câmaras não se limitam a auxiliar na hora de estacionar, são também uma espécie de anjo da guarda já que detectam e actuam imediatamente face à presença em redor de peões, animais, viaturas em ângulo morto ou objectos que possam interferir com o enorme SUV. A iluminação frontal diurna em Leds em forma de T deitado permite dar personalidade à viatura. É a nova assinatura das marcas automóveis já que o desenho dos Leds visíveis à noite permite identificar o modelo sem necessidade de ver a carroçaria.



As ópticas estão mais afiadas à frente, recortadas pela costura junto às cavas da roda. A grelha, de moldura cromada, dispõe de layout interno com lâmindas verticais. A carroçaria vem protegida na base com plástico negro mas é possível optar pela pintura na mesma cor da carroçaria. Atrás os farolins continuam a seguir a silhueta da carroçaria e do envidraçado prolongando-se até ao aileron traseiro. Como se referiu o D4 é mais económico e poupado do que o D5 e devido ao facto de ter apenas tracção frontal permite diminuir o seu peso.



No entanto continua a ser um SUV de respeito com um peso de mais de duas toneladas que se faz sentir bem nos gastos de combustível. O consumo anunciado pela Volvo de 5,2L/100km é uma utopia a não ser que o percurso seja sempre a descer. Como este percurso não existe na realidade há que juntar mais duas ou três unidades ao valor referido. Existem quatro modos de condução: Eco que privilegia a economia, Comfort dando ênfase ao conforto, Offrad para uma condução fora do asfalto e Dynamic para um estilo mais desportivo que torna o acelerador mais sensível.

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