
Na sequência do processo do escândalo das emissões poluentes acima da lei, detectadas em veículos a diesel do grupo Volkswagen, e que decorre nos tribunais americanos, o FBI decidiu prender um alto quadro da empresa alemã nos EUA. A notícia foi divulgada pelo The New York Times. Oliver Schmidt, que chefiava o departamento de conformidade regulatória da Volkswagen nos EUA foi detido pelo FBI.
O alemão vai enfrentar acusações de conspiração devido à violação das emissões de gases poluentes acima daquilo que a lei permite nos EUA. As ações movidas contra a Volkswagen acusam Schmidt de ter desempenhado um papel importante nos esforços do grupo alemão para esconder as emissões causadoras de fraude regulatória nos Estados Unidos.
O The New York Times refere que em 2014 Schmidt e outros funcionários da VW, alegadamente, proferiram falsas explicações técnicas para os altos níveis de emissões presentes em diversos veículos movidos a diesel da marca alemã. Já em 2015 Schmidt reconheceu a existência de um mecanismo electrónico que permitia enganar os testes de emissões nos carros do fabricante alemão.
Óxido de azoto, e não o CO2, é considerado um gás cancerígeno
Na realidade o referido dispositivo, instalado em milhares de viaturas, permite o cumprimento nos testes estáticos de emissões mas assim que as viaturas entram em andamento, alegadamente, o dispositivo desactiva-se automaticamente, fazendo com que as emissões poluentes sejam maiores. Isto permitiu ocultar as verdadeiras emissões de óxido de azoto, um gás que é considerado cancerígeno pelas autoridades de saúde nos EUA.
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